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fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

Eurostat:

O desemprego em Portugal não continua a crescer apenas em termos absolutos (tendo atingindo o melhor valor dos últimos 16 anos), mas mesmo comparando com os nossos parceiros europeus. O Eurostat destaca hoje Portugal como um dos países onde o desemprego mais caiu nos últimos 12 meses, o que fez com que ele seja agora menor cá, do que na média europeia. É a primeira vez desde junho de 2005, que há menos desemprego em Portugal do que na UE.

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INE:

A taxa de desemprego em setembro foi de 6,6% de acordo com INE (dados corrigidos de sazonalidade). São menos 18,2 milhares desempregados que no mês anterior, menos 100,1 mil que um ano antes.
Olhando para os valores históricos do desemprego em Portugal, é preciso recuar até setemvro de 2002, 16 anos antes, para encontrar um valor melhor que este.

Depois de mais de 10 anos com um nível de desemprego acima da média europeia, os dados publicados hoje pelo Eurostat mostram que Portugal "apanhou" a média europeia.
Ainda há um ano atrás Portugal, com 8,9%, estava muito próximo da média da Zona Euro (na altura 9,1%, agora nos 8,2%). Mas entretanto teve uma melhoria bem mais rápida que a maioria dos países europeus, o que fez com que hoje tenha um desemprego de 6,8% igual à média europeia.

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Eurostat:

Portugal teve das maiores quedas na taxa de desemprego na UE de agosto de 2016 para agosto de 2017. Enquanto na Zona Euro o desemprego caía 0,8 pontos percentuais, e 0,9 pontos na UE28, Portugal teve uma queda de 2,0, correspondendo a quase 100 mil pessoas que saíram do desemprego.

O resultado está visível no gráfico: Portugal depois de anos acima da média, tem agora uma taxa de desemprego abaixo da média da Zona Euro.

INE:

Segundo o INE, o desemprego em Portugal continua a cair rapidamente. Do 2º para o 3º trimestre a economia portuguesa tem mais 59 mil pessoas empregadas. E isto são números líquidos, ou seja é o número de pessoas que passou a ter emprego, menos as que o perderam. A taxa de desemprego ficou então nos 10,5%, valores que já não eram vistos há 7 anos.

Eurostat:

Segundo dados acabados de publicar do Eurostat, Portugal foi o país europeu com a quarta maior percentagem de pessoas a conseguirem sair do desemprego no primeiro trimestre de 2016 (últimos dados disponíveis). 20,2% das pessoas que se encontravam em situação de desemprego no fim de 2015, tinham emprego no fim do 1º trimestre de 2016. Este foi o quarto valor mais alto na UE, onde a média foi de 15,4%, com Grécia a ter apenas 4,3%, Espanha 16,1% e Itália 12,8%.

Eurostat:

O Eurostat fez a colecta dos dados do desemprego dos 28 estados-membros relativos a outubro, e Portugal salta à vista. Entre os países da Zona Euro, teve a maior queda na taxa de desemprego face ao mês homólogo. Foram menos 2,2 pontos percentuais, bem acima dos -0,4pp da média da Zona Euro.

Com esta evolução positiva, Portugal está prestes a sair do Top 5 da UE com mais desemprego, visto ter agora 13,4% de desemprego, enquanto a Itália (que teve um aumento anual de 0,9pp) está perto com 13,2%. O Top 5 continua a ser liderado pela Grécia e Espanha, com 25,9% e 24,0% respectivamente.

No caso do desemprego jovem, a melhoria em Portugal foi ainda mais forte, com -3,8pp na taxa de desemprego, face aos -0,5pp da Zona Euro.

Eurostat:

Há já largos meses que o desemprego tem vindo a cair, mas não é uma queda qualquer. Já houve vários relatórios em que o Eurostat destaca Portugal como tendo das maiores quedas da taxa de desemprego na Europa. Voltou a suceder hoje porque Portugal teve a segunda melhoria mais forte, depois da Hungria:

Compared with a year ago, the unemployment rate fell in twenty-one Member States, increased in six and remained stable in Belgium. The largest decreases were registered in Hungary (10.0% to 7.6% between August 2013 and August 2014), Spain (26.1% to 24.0%) and Portugal (15.7% to 13.6%).

Eurostat:

Já tinha acontecido antes, voltou a acontecer: em comparação com Julho de 2013, Portugal teve a maior queda da taxa de desemprego na UE. Foram 2,3 pontos percentuais de diminuição, comparadas com uma queda média de 0,4pp. Espanha e Irlanda também tiveram quedas, mas de 1,7 e 1,6pp apenas. A Itália teve até uma das maiores subidas, de 0,5 pp.

O desemprego cá está agora nos 14,0%, bem abaixo dos 27,2% da Grécia e 24,5% da Espanha. Portugal, que esteve no top dos países durante vários anos, está aliás prestes a sair do Top5 se se mantiver a actual tendência.

 

INE e JNegócios:

Desde 1998 que o INE regista o número de empregos em Portugal a nível trimestral - e nunca tinha sido observado um trimestre tão bom como o segundo trimestre deste ano. Face ao trimestre anterior foram criados 87,7 mil empregos em termos líquidos, um valor jamais atingindo. Só num trimestre, a taxa de desemprego caiu 1,2 pontos percentuais.

As boas notícias não se devem assim à emigração ou à saída de pessoas da população activa. Se fosse este o caso poderíamos ver uma descida de desemprego, mas não uma subida nos empregos. Não foi o que aconteceu de todos.

E as boas notícias também não se explicam pela chegada do verão e dos empregos sazonais. É que se compararmos os números com o 2º trimestre do ano passado também temos uma fortíssima queda no desemprego, menos 2,5 pontos percentuais, de 16,4% para 13,9%.