A taxa de desemprego em setembro foi de 6,6% de acordo com INE (dados corrigidos de sazonalidade). São menos 18,2 milhares desempregados que no mês anterior, menos 100,1 mil que um ano antes. Olhando para os valores históricos do desemprego em Portugal, é preciso recuar até setemvro de 2002, 16 anos antes, para encontrar um valor melhor que este.
Eurostat: O peso da dívida pública na economia nacional caiu de 129,2% para 124,8% do PIB de 2016 para 2017. São menos 4,4 pontos percentuais, a maior queda em duas décadas, de acordo com o Jornal de Negócios. Portugal teve assim a sexta maior descida do peso da dívida pública na Europa.
O Eurostat compara hoje o número de europeus em risco de pobreza ou exclusão social em 2017, com os mesmos indicadores em 2008. O número de pessoas em Portugal, que está em risco de uma dessas situações, baixou de 2.757 milhares para 2.399 milhares. Percentualmente foi uma redução de 2,7pp, mais do dobro da redução europeia que foi de 1,2pp.
Mais impressionante é que esta forte melhoria é contrária ao que aconteceu aos restantes países do Sul. Grécia, Itália e Espanha tiveram o primeiro, o segundo e o terceiro pior desempenho.
Portugal teve um forte melhoria num indicador de pobreza: o número de pessoas a passar por dificuldades materiais* caiu de 9,7% para 6,9%, tendo alcançado a média europeia (e estando muito melhor que a Itália e muitos outros).
*Severely materially deprived persons have l iving conditions constrained by a lack of resources and experience at least four out of the nine following deprivation items: cannot afford 1) to pay rent/mortgage or utility bills on time ; 2) to keep home adequately warm ; 3) to face unexpected expenses ; 4 ) to eat meat fish or a protein equivalent every second day ; 5) a one week holiday away from home ; 6) a car ; 7) a washing machine ; 8) a colour TV ; or 9) a telephone (including mobile phone).
O Eurostat publica hoje os dados de 2016 sobre a produção de eletricidade a partir de energias renováveis. Portugal fica em 3º lugar, com 54% da eletricidade consumida vinda de energias renováveis, contra apenas 30% da média europeia:
Há vários meses que os juros da dívida portuguesa de curto prazo (dois anos) e médio prazo (cinco anos), estavam bem mais próximos dos juros que os investidores pediam da França (já para não falar dos espanhóis), do que daqueles que pediam à Itália. Entretanto aconteceu o mesmo nos juros de longo prazo (dez anos). Estamos a falar de um prazo muito para lá do atual governo populista italiano. De lembrar que Itália foi o único país dos "PIIGS" que não chegou a receber assistência financeira durante a crise do euro.
Até 31 de agosto deste ano arderam 36165 hectares, o que representa uma incrível redução de 85% face ao mesmo período do ano passado. Recorde-se que no mesmo período, em 2017, arderam 236485 ha.
E a diferença não se deve apenas ao terrível mês de Junho do ano passado. Apesar deste agosto ter sido dos mais quentes de sempre, tendo tido até a temperatura máxima média mais alta desde que há registos, este ano arderam 30601ha. Em agosto passado ardeu o triplo, 89977ha.
A V-Dem analisa variadíssimos índices sobre a qualidade da democracia em 178 países, alguns deles podem ser vistos na tabela abaixo. No índice mais importante, que agrega todos os outros, Portugal fica em 10º lugar a nível mundial. Fica assim à frente de Holanda, Bélgica, Alemanha, França, Alemanha, Islândia, Reino Unido, Canadá, Áustria, e muitos outros.
De destacar o 2º lugar de Portugal no Clean Election Index, 4º em Equality before the law and individual liberty, 4º em Equal protection,
A indústria nacional continua em forte crescimento. Em julho passado (dados publicados hoje pelo INE) o volume de neg´ocios cresceu 9,7% face ao mês homólogo, com destaque para os negócios com o exterior que cresceram 12,5%. O emprego na indústria subiu 2,8%, e as remunerações 5,8%.
O Eurostat publicou os números do crescimento económico no 2º trimestre de 2018. Portugal cresceu acima da média europeia, com 0,5% contra 0,4% da média da UE28 e da Zona Euro. A comparação anual, com o trimestre homólogo de 2017, também é positiva: um crescimento de 2,3% acima dos 2,1% da UE28 e da Zona Euro.
Depois de mais de 10 anos com um nível de desemprego acima da média europeia, os dados publicados hoje pelo Eurostat mostram que Portugal "apanhou" a média europeia. Ainda há um ano atrás Portugal, com 8,9%, estava muito próximo da média da Zona Euro (na altura 9,1%, agora nos 8,2%). Mas entretanto teve uma melhoria bem mais rápida que a maioria dos países europeus, o que fez com que hoje tenha um desemprego de 6,8% igual à média europeia.