Em 2011 24,9% da energia total consumida em Portugal veio de energias renováveis. Está em causa não apenas a electricidade (aqui, a percentagem do renovável é bem maior), mas também os combustíveis para transportes e aviação, gás para a indústria, etc.
Este valor foi dos mais altos da Europa, cuja média foi apenas de 13,0%. Portugal foi aliás o 6º país com mais energia renovável, apenas atrás de Suécia, Letónia, Finlândia, Áustria e Estónia. E apesar de em 2004 (o ano mais afastado que consta do relatório) já ter uma posição bem acima da média - havendo por isso menos espaço para crescimento - Portugal teve um bom desempenho, tendo tido uma subida de 5,6 pontos percentuais da quantidade de energia renovável, um crescimento também ele acima da média.
Tem havido alguns leitores que vêm cá parar à procurar dos preços dos combustíveis na Europa. Decidi então dar uma olhada nos últimos dados da Comissão Europeia, que são publicados semanalmente.
E os números são bem claro: Tanto a gasolina como o gasóleo, são mais baratos cá do que na média Europeia, e do que na média da Zona Euro. Na gasolina, por cá paga-se 1,561€ em média por litro, quando na Europa se paga 1,567€ e na Zona Euro se paga 1,597€. Num depósito de 50L, pagamos menos 0,30€ e 1,80€ respectivamente.
No gasóleo, o preço é 1,351€ cá, 1,418€ na UE, 1,398€ na Zona Euro. O depósito de 50L sai-nos por menos 3,35€ e 2,35€ respectivamente.
Enquanto a indústria europeia crescia apenas 0,4% em Fevereiro, a produção industrial em Portugal subiu 1,3%. Grécia, Itália e Espanha sofreram querdas, enquanto a Irlanda esteve na média europeia.
E este comportamento não é apenas positivo em comparação com mês anterior. Mesmo com o Fevereiro de 2012, a indústrial nacional está melhor que a média. A primeira cai apenas 0,4%, quando a último desce 2,5%. Itália, Espanha, Grécia e Irlanda têm todas quedas piores.
No trimestre que acabou em Fevereiro, o défice comercial de bens foi apenas de 2 232 milhões de euros, uma forte queda face ao ano anterior. No trimestre homólogo, este tinha sido de 3 163 milhões. Isto significa que mais uma vez houve uma grande melhoria na taxa de cobertura portuguesa, indo já nos 82,9%.
E esta melhoria deu-se em todas os sectores, trocas com a Zona Euro, com a UE, e com o resto do Mundo.