Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

INE:

A prestação para os empréstimos para compra de casa, bem com os juros implícitos, bem como os juros dos empréstimos acabados de fazer,  continuam a descer.

"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 1,483% em fevereiro, o que se traduziu numa redução de 0,054 pontos percentuais (p.p.) relativamente à taxa observada no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos situou-se em 261 euros, diminuindo 2 euros comparativamente com o valor observado no mês de janeiro.
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita diminuiu 0,049 p.p. relativamente à taxa observada no mês anterior, tendo-se fixado em 3,247%."

Eurostat:

Quem segue o Fado Positivo sabe que umas das razões da sua existência foi aldrabice que alguém proferiu e que os blogs e a imprensa (inclusivé RTP) repetiram até à exaustão. Dizia alguém que o Norte de Portugal era a região mais pobre da Europa.

Sim, o Norte é pobre, mas a ideia de ser a zona mais pobre da Europa, ou mesmo da UE, está bem longe da realidade. Os últimos dados da riqueza produzida anualmente em cada região, foram hoje divulgados pelo Eurostat, e voltam a mostrar isto. O Norte tem tem um PIB per capita (em PPS) que é 65% da média europeia, sensivelmente um terço abaixo da média. Os coitados dos habitantes de Severozapaden, uma região búlgara, têm um PIB que não é um terço, nem sequer dois terços abaixo da média. É três quartos abaixo, apenas 26% da média europeia.

Comparando com um habitante desta área, um Nortenho tem uma riqueza anual que está entre o dobro e o triplo. Acha que faz sequer sentido a comparação?

Eurostat:

O Eurostat divulgou o relatório sobre o estado da indústria na Europa em Janeiro, que traz más notícias para o sector. A produção industrial desceu 0,4% em média face ao mês anterior, sendo poucos os países com uma boa performance. Uma das excepções foi Portugal, com um crescimento de 3,5%, apenas atrás da Dinamarca e da Lituânia. Irlanda, Espanha e Grécia tiveram todas resultados bem abaixo. A Itália não consta.

Mas as boas notícias não se resumem a este mês. A verdade é que comparando com o ano anterior, a produção industrial portuguesa teve um comportamento acima da média europeia.

INE:

Dada a crise na Europa, as exportações para a UE não têm tido um bom comportamento - ainda assim bem acima das importações. No trimestre que acabou em janeiro, a taxa de cobertura das importações pela exportações chegou aos 80,9%, o que compara com 76,1% um ano antes.

Mas é no comércio para fora da UE que vêm as melhores notícias. Descontando o sector dos combustíveis (que tem uma dinâmica muito própria), as exportações subiram 11,6% no período referido. A taxa de cobertura saltou dos 149,9% para os 164.7%!

No total as exportações cresceram, e as importações desceram - o que significou uma melhor no saldo comercial. Se há um ano, ele tinha sido 3227 milhões de euros (trimestre acabado em janeiro 2012), agora foi apenas de 2221 milhões. Uma redução de mil milhões num só ano.

Reporters Sans Frontières:

O índice dos RSF é provavelmente o mais famoso índice de liberdade de imprensa, publicado há largos anos. No ranking de 2013 (relativo a 2012), Portugal volta a subir algumas posições, sendo agora o 28º país do mundo que mais respeita a liberdade de imprensa. Para trás ficam o Reino Unido, os Estados Unidos, a Espanha, a França, o Japão, a Itália e muitos outros países da OCDE.

Eurostat:

O comércio não está a viver um bom momento a nível europeu e nacional, mas Janeiro trouxe boas novas. Portugal teve o maior crescimento no volume de negócios, tendo crescido 4,2% face a Dezembro. Estes valores comparam com os 1,2% na UE, 0,9% na Zona Euro, e os -1% da Irlanda.

De notar que Espanha, Grécia e Itália ainda não têm dados, de modo que a média europeia até pode ser mais baixa do que o valor agora avançado.