Entre 2008 e 2011 (período escolhido pelo Eurostat para análise), os europeus mantiveram o número de viagens de férias feitas. Os espanhóis aumentaram apenas 1%, os italianos diminuíram 19%, e não há dados para os gregos. Os portugueses contudo, contrariam completamente esta tendência tendo tido dos maiores aumentos: fizeram mais 8% de viagens de férias do quem em 2008.
Outro dado curioso, por Portugal ser dos países mais apetecíveis para o turismo, os portugueses são dos que mais decidem fazerem férias dentro do seu país, com 91%. Os espanhóis são 92%. De referir que este valor não depende tanto da capacidade financeira, dependendo mais da "beleza" do país. A Estónia não é exactamente rica, mas apenas 63% faz férias em casa. A França é dos países mais ricos, mas 89% faz férias no seu país.
O nível médio dos preços de bens em serviços em Portugal, foi em 2011 de 87% da média europeia. Comparando connosco os dinamarqueses pagam mais 63% para o mesmo cabaz de produtos. Mesmo comparando com países semelhantes, os gregos pagam 9% mais, os espanhóis mais 11% e os italianos mais 18%!
Olhando para bens de primeira necessidade, a alimentação é 3% mais cara na Espanha, mais 14% na Grécia e mais 18% na Itália.
O Eurostat destacou Portugal no seu último relatório sobre energias renováveis. Diz o Eurostat que Portugal está entre os países onde é mais alta a percentagem de energia bruta final consumida que provem de fontes renováveis. Em 2010, o nosso país teve 24,6%, o dobro da média europeia que foi apenas de 12,4%.
O comércio externo continua a dar boas notícias. Graças a um aumento de 8,4% das exportações no trimestre acabado em Abril, a taxa de cobertura portuguesa chegou a um máximo histórico, com 81,8%. Isto no comércio de bens, o de serviços (não presente no relatório do INE) tem taxa de cobertura bem acima dos 100%.
Ainda há pouco tempo eu celebrava aqui no blog a chegada aos 70% como um grande marco. Hoje já parece coisa pouca.