Em Fevereiro, a indústria nacional recebeu mais 5,4% de encomendas do que no mês anterior. O Eurostat destaca Portugal, por ter tido o maior crescimento em toda a a Zona Euro, onde o crescimento médio foi de apenas 0,9%. Na UE, a média foi pouco superior, apenas de 1,2%. Dos 5 países periféricos, apenas a Itália também teve um crescimento, e este foi de apenas 0,5%.
O relatório sobre o crescimento do sector da construção no mês de Fevereiro, diz que Portugal foi o país que teve o melhor desempenho na Zona Euro. Tivemos uma subida de 4,3%, bem mais que a média que foi de 0,9%, e 0,6% na UE.
O IEFP já vinha anunciando uma queda do número de desempregados inscritos há algunsmeses, e o Eurostat confirmava também uma descida no desemprego - diminuição de desemprego e do número de desempregados, não são a mesma coisa! Os dados saídos agora do IEFP mostram uma acelaração na melhoria do mercado de trabalho. Em Março o número de desempregados caiu 3,5% face ao mês homólogo, e 0,7% face ao mês anterior. Houve uma redução do desemprego em todas as regiões do continente.
Especial destaque para a queda do número de jovens desempregados, menos 9,7%.
A indústria portuguesa aumentou a sua produção em 1,7% de Janeiro para Fevereiro, tendo sido o melhor resultado em toda a UE. A média comunitária ficou-se pelos 0,2%.
Nota: dei uma olhada pela imprensa online, e a esmagadora maioria não menciona esta notícia que já saiu há várias horas, nem mesmo a imprensa económica! Bem diferente seria, se Portugal estivesse em último lugar.
O Eurostat divulgou um relatório sobre as fontes de energia na Europa. O texto destaca Portugal como tendo tido das melhores evoluções em termos de utilização de energias renováveis de 1999 até 2009. O Eurostat diz que a proporção da energia final (não apenas a eléctrica) proveniente de fontes renováveis, subiu de 13% para 19% do total em Portugal.
Mas o que chama mais a atenção é a queda abrupta da dependência de Portugal face aos produtos petrolíferos. Nestes dez anos, no que toca ao peso do petróleo na energia total consumida, a Europa apenas diminui 2,6 pontos pontos percentuais. Portugal teve uma diminuição de 13pp, ficando à frente de todos os outros países europeus, ficando agora pelos 50,5%.
No período de Dezembro de 2010 a Fevereiro de 2011, as saídas de bens registaram face ao período homólogo (Dezembro de 2009 a Fevereiro de 2010) um aumento de 21,7% e as entradas de 13,4%, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 31,0 milhões de euros.
Se excluirmos os produtos petrolíferos (e é bom lembrar que Portugal até exporta produtos petrolíferos refinados), Portugal alcança já um saldo positivo no comércio extra-UE de 213 milhões de euros.
Em Fevereiro, as novas encomendas à indústria cresceram 20,0% face ao mês homólogo. Especial destaque para o aumento das encomendas do exterior, com uma variação de +29,5%. As ordens nacionais voltaram a acelerar para 10,4%, mantendo uma tendência de subida iniciada há um ano e meio.
O volume de negócios da indústria passou de uma variação homóloga nominal de 7,8% em Janeiro para 15,2% em Fevereiro, reflectindo acelerações em ambos os mercados, com o nacional a registar uma variação de 11,5% em Feve-reiro (4,4% em Janeiro) e o externo a aumentar 21,8% (14,0% no mês anterior).
O volume de comércio a retalho diminui em Fevereiro 0,1% em comparação com Janeiro na UE, e em particular na Zona Euro. Portugla foi um dos países que contrariou esta queda, tendo tido um aumento de 1,3%. O comércio português teve assim o sexto melhor desempenho na Europa.
A taxa de desemprego caiu em Feveiro 0,1 pontos percentuais para 11,1% em Portugal.
Em termos de periferia europeia, a Espanha subiu para 20,5%, a Irlanda manteve-se nos 14,9 e os últimos dados da Grécia (ainda de Dezembro davam uma taxa de 14,1%).