O índice de preços dos produtos alimentares e bebidas não-alcoólicas estava em Portugal 8% abaixo da média europeia. A alimentação também é mais barata do que nos países "vizinhos", Espanha abaixo da média apenas por 3%, Itália e Grécia acima 1% e 8%.
O último relatório do Eurostat volta a confirmar o que há muito se sabia, agora para o ano de 2008. A carga fiscal (impostos arrecadados em percentagem do produto) portuguesa continua abaixo da média europeia e da Zona Euro, com 36,7% contra 39,3% e 39,7% respectivamente. A carga fiscal é especialmente baixa sobre o trabalho, onde temos uma taxa implícita de 29,6% contra a média de 34,2%.
O relatório aponta ainda para a variação da taxa máxima do IRS entre 2000 e 2010. Enquanto os rendimentos mais altos da UE tiveram uma diminuição de 7,2 pontos percentuais, mas em Portugal aumentou 2pp.
O IVA português era em 2010 ligeiramente abaixo da média europeia, 20% contra 20,2%.
Nem é preciso abrir o relatório e ver o que há de bom, basta um copy paste da página do INE:
1. Clima Económico: Em Portugal, o indicador de clima económico, disponível até Maio, aumentou nos últimos três meses, retomando o perfil ascendente iniciado em Maio de 2009. O indicador de actividade económica recuperou em Abril, mantendo o movimento ascendente observado desde Agosto.
2. Consumo: O indicador de consumo privado voltou a aumentar em Abril, atingindo o valor mais elevado desde Março de 2000, em resultado do contributo positivo de ambas as componentes, consumo corrente e consumo duradouro.
3. Investimento: No mesmo mês, o indicador de FBCF recuperou, reflectindo sobretudo a evolução da componente de material de transporte.
4. Exportações continuam a crescer bem acima das importações: Relativamente ao comércio internacional de bens, em Abril as importações e as exportações registaram crescimentos homólogos nominais expressivos, passando de taxas de 7,8% e 14,2%, em Março, para 12,9% e 18,4%, respectivamente.
De acordo com os últimos dados do IEFP, em Maio havia menos 10017 desempregados inscritos no IEFP em comparação com Abril, uma queda de 1,8%. Esta evolução foi ainda mais favorável entre os jovens desempregados, com uma queda de 4,7%.
Portugal é o oitavo país da União Europeia (UE) com mais ligações de Internet por banda larga e o décimo terceiro dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), segundo um estudo divulgado por esta organização.
De acordo com os valores referentes a Dezembro de 2009, nas ligações em banda larga na Europa, Portugal posiciona-se à frente de países como Finlândia, Irlanda, Alemanha, França, Espanha e Reino Unido.
E há um pormenor que mostra que estes números subestimam a posição de Portugal:
Para estes cálculos não contam os acessos de banda larga através de dispositivos móveis.
No entanto, o relatório lembra que segundo os dados da Comissão Europeia, de Janeiro de 2010, Portugal tem a segunda maior taxa de banda larga móvel entre os 27 Estados-membros.
Entre os 22 países da UE com praias, Portugal aparece em terceiro no que toca à percentagem de praias cuja água respeita os valores indicativos (mais exigentes que os mínimos legais) de qualidade ambiental e sanitária. À frente de Portugal aparece somente Chipre e Grécia.
Em Portugal são 96,8% das praias que respeitam os valores, quando a média europeia é de 89%. Em Espanha, Itália e França são 88,5%, 90,8% e 96,4% respectivamente.
As exportações portuguesas nos trimestre Fev-Abr 2010 cresceram 18,4 face ao trimestre homólogo. Embora as importações também tenham crescido , 12,9%, este salto fez com que o taxa de cobertura voltasse a crescer, dos 62,1% para os 65,2%.
Portugal subiu uma poisção no Global Peace Index de 2010, um índice que agrega várias medidas de paz social, democracia, paz com o exterior, crime interno, gastos com segurança, etc. Países como Canadá, Alemanha, Suiça e Holanda ficam atrás de Portugal que ficou em 13º lugar.
O Estado português não só gasta uma grande quantia em investigação, como esta quantia está muito dirigida para investigação ligada ao ambiente. Entre 29 países da OCDE, o Estado português dedica 3,7% dos seus gastos em I&D neste sector, havendo apenas 5 países desenvolvidos com valores superiores. A média da OCDE é apenas de 1,6%.
Entre os países da OCDE, Portugal fica em 8º lugar em termos de despesa na saúde em percentagem do PIB, com 9,9%. Acima de Portugal, há apenas 4 países da UE, França, Alemanha, Bélgica e Áustria.