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fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

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Os mercados há muitos meses que têm mais confiança na dívida portuguesa que na italiana, sendo que os juros que cobram a Portugal são claramente mais baixos que os cobrados a Itália.
A confiança em Portugal tem subido tanto que os seus juros estão cada vez mais próximos dos de Espanha (um país com um peso da dívida pública bem menor), ao ponto de haver vários casos em que estão abaixo! Na foto há um exemplo disto, nas cotações de hoje. Enquando os investidores negoceiam uma obrigação espanhola a ser paga em julho de 2023 pedindo um juro implícito (yield) de 0,145%, à obrigação portuguesa que só será restituída depois, em outubro de 2023, é apenas pedido 0,116%.

Fonte: Bolsa de Frankurt

 

INE:

A prestação para os empréstimos para compra de casa, bem com os juros implícitos, bem como os juros dos empréstimos acabados de fazer,  continuam a descer.

"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 1,483% em fevereiro, o que se traduziu numa redução de 0,054 pontos percentuais (p.p.) relativamente à taxa observada no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos situou-se em 261 euros, diminuindo 2 euros comparativamente com o valor observado no mês de janeiro.
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita diminuiu 0,049 p.p. relativamente à taxa observada no mês anterior, tendo-se fixado em 3,247%."

INE

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 2,608%, em março, diminuindo 0,079 pontos percentuais (p.p.), comparativamente com a taxa observada em fevereiro. A prestação média vencida baixou dois euros, fixando-se em 293 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita foi 4,425%, menos 0,014 p.p. que no mês precedente, enquanto a prestação média vencida se fixou em 391 euros (menos 4 euros que em fevereiro).

 

INE

O indicador de clima económico recuperou ligeiramente em março e abril (...) suspendendo o acentuado perfil descendente observado desde outubro de 2010. No mês de referência, os indicadores de confiança da Indústria Transformadora, do Comércio e dos Serviços aumentaram, enquanto o indicador da Construção e Obras Públicas voltou a diminuir.
O indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre fevereiro e abril, contrariando o movimento negativo observado desde finais de 2009.

Diário Económico

(...) no conjunto dos 16 países, Portugal é que cobra menos pelo crédito à habitação há 11 meses.

Segundo os dados do Banco Central Europeu, a taxa de juro média praticada pelos bancos portugueses nos empréstimos para a compra de casa, aplicada em Junho - últimos dados disponíveis - fixou-se em 1,84%. Este é o valor mais baixo alguma vez cobrado em Portugal e o menor no conjunto dos 16 países da área do euro, o que se repete desde Agosto do ano passado.

Em Junho, a média da Zona Euro fixou-se 3,83%, mais do dobro face aos 1,84% cobrados em Portugal.

Segundo o INE, as taxas de juro pagas nos créditos à habitação voltaram a cair em Feveiro, e pelo 14º mês consecutivo. A taxa média é agora de 1,87%. A amortização do contrato-tipo é agora de 251 euros por mês, uma fortíssima queda dos 369 de Dezembro de 2008.

Segundo o INE, a taxa de juro dos novos contratos de crédito à habitação bateram mais um mínimo histórico, atingindo o valor mais baixo desde que há dados. Em Janeiro, os novos contratos tiveram em média uma taxa de apenas 1,919% o que corresponde a uma descida de 4,057p.p. desde o ano anterior