Os portugueses são os terceiros na UE que mais usam a internet na sua relação com o Estado. Em 2011, 48% dos portugueses afirmam ter tratado de questões burocráticas online, um valor apenas ultrapassado pela Dinamarca e Holanda, e bem acima da média europeia que é de 28%. São ainda 57% os que dizem ter usado as páginas de internet das autoridades para obter informação, quando a média europeia é de 48%.
O relatório sobre as empresas tem igualmente boas notícias. 83% as empresas portuguesas obtiveram informação oficial online (contra uma média de 74%), e 79% trataram de papelada online (acima dos 69% na UE).
Sumário do relatório sobre e-Government (presença do Estado online) em Portugal:
With 100%, Portugal’s full online availability is above the EU average of 82% (Figure 1). In the full online availability ranking, Portugal now ranks 1st out of the 32 measured countries. The Online sophistication of public services reaches 100% of which sophistication for Business services stands at 100% (compared to 94% for the EU27+) and sophistication for Citizen services is also at 100% (compared to 87% for the EU27+).
Os jovens portugueses (15-24) são os campeões europeus no uso da internet para motivos sociais, como blogues, redes sociais, chat, etc. São 90% aqueles que o afirmam fazer, contra uma média de 80% dos jovens europeus.
Não é só neste índice que se destacam. No uso de e-mail, os portugueses são os quartos que mais o usa, 95% contra uma média de 91%.
Há ainda outro número que mostra a influência dos mais novos no introdução de novas tecnologias. Quando se compara o número de casas com crianças que têm acesso à internet, com aquelas sem crianças e com internet, vê-se que na UE a presença de crianças aumenta o acesso à internet em 19 pontos percentuais. Em Portugal, elas puxam a diferença para os 36 pontos percentuais.
Portugal é o oitavo país da União Europeia (UE) com mais ligações de Internet por banda larga e o décimo terceiro dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), segundo um estudo divulgado por esta organização.
De acordo com os valores referentes a Dezembro de 2009, nas ligações em banda larga na Europa, Portugal posiciona-se à frente de países como Finlândia, Irlanda, Alemanha, França, Espanha e Reino Unido.
E há um pormenor que mostra que estes números subestimam a posição de Portugal:
Para estes cálculos não contam os acessos de banda larga através de dispositivos móveis.
No entanto, o relatório lembra que segundo os dados da Comissão Europeia, de Janeiro de 2010, Portugal tem a segunda maior taxa de banda larga móvel entre os 27 Estados-membros.
Parece impossível mas as empresas portuguesas estão exactamente na média europeia dos três indicadores mais importantes do relatório de hoje da Eurostat (dados de 2008) sobre as empresas e o uso da Internet. 93% tem acesso à internet, 82% têm acesso de banda larga, e 12% do turnover vem do comércio electrónico.
As empresas portuguesas ficam assim à frente das irlandesas, gregas, inglesas, etc. no acesso à internet. No comércio electrónico ultrapassam as gregas, espanholas, àustriacas, etc.
De salientar que apenas 4 anos antes (os dados mais antigos que existem para a média europeia) as empresas portuguesas estavam 11 pontos percentuais abaixo da média.
Com as importações a terem um comportamente bem pior que as exportações, houve um desagravamento do défice da balança comercial em 1 489,6 milhões de euros.
Segundo um relatório recente da OCDE, Portugal está em segundo lugar entre 23 países (os mais desenvolvidos da UE mais Suiça, Noruega, Islândia e Tuquia) no que toca à disponibilidade de serviços públicos online.