Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

Eurostat:

O Eurostat publica hoje os dados dos gastos em Investigação em Desenvolvimento na Europa, comparando os últimos números, de 2013, com os de 2004. O peso da I&D subiu em geral na UE durante este período, tendo subido 0,26 pontos percentuais em termos de peso no PIB. Portugal salta à vista como dos que mais subiu, com uma subida de 0,63pp, ficando apenas atrás da Rep. Checa, Estónia, Áustria e Eslovénia.

Portugal fica assim com 1,36% do PIB dedicado a I&D, acima dos 0,78% da Grécia, 1,24% da Espanha, 1,25% da Itália e 0,48% do Chipre.

Eurostat:

Portugal é destacado como bom exemplo, logo no primeiro parágrafo do relatório:

 

In the EU27, 53% of enterprises from industry and services reported innovation activity between 2008 and 2010.

Among the EU27 Member States, the highest proportions of enterprises with innovation activity were recorded in Germany (79% of enterprises), Luxembourg (68%), Belgium (61%), Portugal, Sweden and Ireland (all 60%)*, and the lowest in Bulgaria (27%), Poland (28%), Latvia (30%), Romania and Hungary (both 31%).

 

A média europeia ficou nos 52,9%, a Espanha nos 41% e Itália nos 56%. Grécia não tem valores.

 

*antes do arredondamento, Portugal fica à frente da Suécia e da Irlanda.

Fonte EPO:

Os números do Instituto Europeu de Patentes são claros: Portugal foi dos países que mais subiu em inovação, tendo feito 162 pedidos de patentes, uma subida de 17,4% face a 2010. A Espanha aumentou 0,9%, a Itália 0,4% e a Grécia estagnou (com 130 pedidos, bem abaixo do valor português). No total houve um aumento de apenas 2,6%, colocando Portugal no segundo lugar a nível da UE.

TSF, Diário Económico, Público:

Nos últimos cinco anos, Portugal foi o país da União Europeia que mais cresceu no ranking europeu que avalia a aposta na inovação e que hoje vai ser apresentado em Bruxelas.

(...)

 

Portugal é mesmo o país que mais cresceu na performance global de inovação: acima de oito por cento ao ano e está agora em 15 º lugar numa lista de 27 países, sendo classificado como um «Inovador Moderado».

Comparando com a posição ocupada há quatro anos, Portugal subiu sete posições, estando agora à frente da Itália, Espanha e Grécia.

Portugal foi o país que mais aumentou a despesa das empresas em Investigação e Desenvolvimento (27 por cento na média anual), tal como o número de jovens com Ensino Secundário.

A despesa pública com inovação e universidades também cresceu, claramente, acima da média europeia, tal como o número de novos doutorados com idades entre os 25 e 34 anos.

 


Portugal regista uma taxa de crescimento bem superior [no ranking de Inovação] (quase dez vezes mais) à média europeia - num período de cinco anos.

 

Este ranking é elaborado através da análise de 24 indicadores, agregados em oito grandes categorias: recursos humanos; sistemas de investigação abertos e atractivos; recursos financeiros e infra-estruturas; investimento das empresas; parcerias e empresas; patentes; empresas inovadoras e efeitos económicos. (...) analisada num ciclo de cinco anos, percebe-se que o esforço que tem vindo a ser feito permitiu a Portugal saltar sete posições (em 2006, estava classificado em 22.º lugar) e ficar agora a liderar o grupo dos "Inovadores Moderados", à frente de Espanha e de Itália,

(...)

Nos rankings que medem o crescimento de indicadores, Portugal é o país que mais cresceu em termos de despesas efectuadas em I&D em percentagem do PIB (estando agora já muito próximo da média europeia), é também o país em que mais jovens com idades entre os 20 e os 24 anos têm o ensino secundário completo e está em primeiro lugar no crescimento de empresas inovadoras que colaboram com outras empresas (em percentagem do total de PME). Está também em segundo lugar no ranking dos países que mais aumentaram a despesa pública em investigação e dos que mais patentes efectuaram em áreas que "constituem um desafio para as sociedades". 
(...)

A rubrica em que Portugal mostra um melhor resultado - e está mesmo em terceiro lugar face os países da Europa a 27 - é no item "Inovadores", isto é, dos países com empresas que declaram ter introduzido produtos ou processos inovadoras no mercado, conseguindo com eles uma maior eficiência na utilização de recursos ou na diminuição dos custos de produção. Nas restantes rubricas analisadas, está já próximo da média na dimensão de sistemas de investigação abertos e atractivos (onde está em 13.º lugar) e na existência de parcerias entre empresas (está em 15.º lugar), e tem um assinalável 12.º lugar em termos de recursos financeiros e infra-estruturas.