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fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

INE:

A população empregada voltou a subir em outubro e em novembro de 2017. De setembro para outubro havia mais 5300 a trabalhar, e em até novembro havia mais 12600, aproximadamente mais 200 pessoas empregadas por dia. Com isto chegou a um número total que não se via há uma década.
A população entre os 15 e os 74 anos com emprego também subiu para os 62,2%, o que é o valor mais alto desde 2002.

 

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Fonte INE:

A taxa de desemprego continua a sua queda, estando no fim de junho nos 6,8%. O INE destaca o facto deste ser o valor mais baixo dos últimos 16 anos!
E não, estas boas notícias nada têm a ver com o emprego sazonal do verão, já que os dados do INE são ajustados já para essas variações. Outro modo de ver isso é comparar este fim de junho, com o de 2017. É que há mais 132,3 mil pessoas empregadas, ou seja criação líquida de 132,3 mil empregos em apenas um ano.

INE:

Segundo o INE, o desemprego em Portugal continua a cair rapidamente. Do 2º para o 3º trimestre a economia portuguesa tem mais 59 mil pessoas empregadas. E isto são números líquidos, ou seja é o número de pessoas que passou a ter emprego, menos as que o perderam. A taxa de desemprego ficou então nos 10,5%, valores que já não eram vistos há 7 anos.

Eurostat:

Segundo dados acabados de publicar do Eurostat, Portugal foi o país europeu com a quarta maior percentagem de pessoas a conseguirem sair do desemprego no primeiro trimestre de 2016 (últimos dados disponíveis). 20,2% das pessoas que se encontravam em situação de desemprego no fim de 2015, tinham emprego no fim do 1º trimestre de 2016. Este foi o quarto valor mais alto na UE, onde a média foi de 15,4%, com Grécia a ter apenas 4,3%, Espanha 16,1% e Itália 12,8%.

Eurostat:

O Eurostat começou recentemente a publicar relatórios sobre o estado do desemprego nos vários países da UE, e o último mostra um quadro positivo para os desempregados portugueses. Do 2º para o 3º trimestre de 2015 (os últimos dados disponíveis), 17,9% dos desempregados europeus conseguiram sair do desemprego. Este número foi maior em Portugal, cerca de 19,8%. Ou seja, foi mais fácil sair do desemprego em Portugal do que na média europeia.

Há ainda outro dado positivo; enquanto 16% dos desempregados portugueses, deixaram de ser considerados activos (seja por terem desistido de procurar emprego, seja por já não trabalharem há um logo período), este número foi mais alto na UE28 com 19,4%.

INE:

Acabam de sair os dados do INE do emprego no 3º trimestre de 2014, e dificilmente poderiam ser melhores. Num trimestre apenas (comparando com o 2º trimestre portanto), há mais 50,5 mil pessoas empregadas, e isto é já descontando quem perdeu o emprego entretanto.
Esta subida causou um trambolhão na taxa de desemprego, de 13,9% para 13,1%, menos 0,8 pontos percentuais em apenas 3 meses. Em comparação com o trimestre homólogo a queda foi de 2,4 pontos percentuais. É assim a 6 queda trimestral consecutiva da taxa de desemprego.

A queda do desemprego foi particularmente forte nos jovens. Na faixa 15-24 há agora menos 12,9% desempregados do que há um ano, e menos 23,1% na faixa 25-34.

INE e JNegócios:

Desde 1998 que o INE regista o número de empregos em Portugal a nível trimestral - e nunca tinha sido observado um trimestre tão bom como o segundo trimestre deste ano. Face ao trimestre anterior foram criados 87,7 mil empregos em termos líquidos, um valor jamais atingindo. Só num trimestre, a taxa de desemprego caiu 1,2 pontos percentuais.

As boas notícias não se devem assim à emigração ou à saída de pessoas da população activa. Se fosse este o caso poderíamos ver uma descida de desemprego, mas não uma subida nos empregos. Não foi o que aconteceu de todos.

E as boas notícias também não se explicam pela chegada do verão e dos empregos sazonais. É que se compararmos os números com o 2º trimestre do ano passado também temos uma fortíssima queda no desemprego, menos 2,5 pontos percentuais, de 16,4% para 13,9%.

 

Eurostat:

É preciso recuar ao 2º trimestre de 2006 para encontrar um crescimento do número de empregos maior do que aconteceu no 3º trimestre deste ano: foram mais 48 mil pessoas empregadas. E faço questão de sublinhar o emprego (em vez do desemprego), porque uma descida do desemprego pode esconder pessoas que emigraram ou desistiram de procurar emprego. Não há volta a dar: foi uma notícia excelente que o INE nos trouxe.

Olhando para a taxa de desemprego, as notícias são igualmente boas de várias perspetivas.  É preciso recuar até outro 2º trimestre, mas de 1998, para ver uma descida maior de desemprego num trimestre. Foram menos -0,8 pontos percentuais, de 16,4% para 15,6%, a variação da percentagem de desemprego. Tal descida fez com que a queda do desemprego fosse também a nível homólogo, ou seja comparando com há um ano atrás, o que já não acontecia desde há anos, sinalizando uma clara viragem no mercado de trabalho em Portugal.

 

 

Já ouvi por aí dizer que este resultado se deverá à sazonalidade. Já referi que dois recordes positivos que aconteceram no 2º, e não no 3º trimestre. Olhando por exemplo para 2010 e 2009 vemos que o 3º trimestre foi o pior de todos em termos de emprego, e mais não é preciso dizer.

Eurostat:

As estatísticas do desemprego são muitas vezes criticadas por esconderem algum... "desemprego". Isto porque a definição de desempregado é alguém que está à procura de trabalho e não encontra. As pessoas que desistem de procurar, ou as pessoas que emigram, desaparecem do desemprego. Quando mais gente desistir e emigrar, mais o desemprego cai!

Ora este problema não acontece se olharmos para o número de pessoas com emprego, que o Eurostat acaba de publicar. No segundo trimestre de 2013, Portugal foi o segundo país que mais emprego criou, um aumento de 0,8% em relação ao trimestre anterior. O número pode parecer baixo, mas compare-se com a média da Zona Euro, que foi -0,1%, e o caso muda de figura. Apenas  a Estónia conseguiu um valor melhor.

INE:

Do primeiro para o segundo trimestre de 2013 há mais 72,4 mil pessoas empregadas em Portugal. Isto correspondeu a uma diminuição de 1,3 pontos percentuais na taxa de desemprego, de 17,7% para 16,4%, uma das maiores quedas de sempre num trimestre apenas.

Ao contrário dos dados do Eurostat, os dados do INE não tomam em consideração a sazonalidade, por isso poder-se-ia atribuir este bom resultado ao verão... mas mais uma vez isso explica muito pouco. Basta ver o que aconteceu no 2º trimestre de 2011 e 2012 para percebermos isso. Em 2011 a chegada do verão trouxe um pequeno recuo no desemprego, -0,3pp, enquanto em 2012 até houve um ligeiro aumento, +0,1pp. É com estes números que devemos comparar os -1,3pp acabados de sair. E a conclusão é óbvia, trata-se de um fortíssimo recuo do desemprego.