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fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

Eurostat:

O Eurostat publica hoje os dados dos gastos em Investigação em Desenvolvimento na Europa, comparando os últimos números, de 2013, com os de 2004. O peso da I&D subiu em geral na UE durante este período, tendo subido 0,26 pontos percentuais em termos de peso no PIB. Portugal salta à vista como dos que mais subiu, com uma subida de 0,63pp, ficando apenas atrás da Rep. Checa, Estónia, Áustria e Eslovénia.

Portugal fica assim com 1,36% do PIB dedicado a I&D, acima dos 0,78% da Grécia, 1,24% da Espanha, 1,25% da Itália e 0,48% do Chipre.

Ranking Shanghai via Público:

Em 2011 Portugal tinha duas universidades no mais famoso ranking, o ranking realizado pela Universidade Jiao Tong de Shanghai, que avalia a qualidade da investigação feita pelas instituições académicas a nível mundial: Porto e a Clássica de Lisboa estavam entre as 500 melhores do mundo.

Em 2012 entrou também a Universidade Técnica de Lisboa.

No ranking acabado de sair, a Clássica de Lisboa sobe de escalão (ainda antes da fusão com a UTL) e entra também Coimbra.

Por comparação a Grécia tem apenas 2, a Espanha apesar de ser 4,5 vezes maior tem apenas 10.

Fonte Royal Society:

A Royal Society britânica, a mais antiga academia de ciências do mundo, realizou um estudo sobre a evolução da produção científica no mundo de 1996 até 2004-2008. No parágrafo onde se refere as maiores subidas, o relatório menciona Portugal:

South Korea, Brazil, Turkey, South East Asian
nations such as Singapore, Thailand, and Malaysia,
and European nations such as Austria, Greece and
Portugal have all improved their standings in the
global scientific league tables

 

De 1997 a 2008, a produção científica nacional cresceu 235%, bem mais que os outros países que também merecem destaque: a Áustria crescia 66%, a Grécia 145% e a Espanha (também referida como bom exemplo noutro parágrafo) crescia 90%.

The Scientist:

O The Scientist sondou vários doutorados q fazer investigação em todo o mundo sobre a qualidade do centro de investigação onde estão a fazer o seu postdoc. O IGC em Oeiras, aparece nos TOP10 das melhores instituições fora dos EUA, com o nono lugar. Os restantes institutos vêm de países como Inglaterra, Alemanha, Austrália, etc.

TSF, Diário Económico, Público:

Nos últimos cinco anos, Portugal foi o país da União Europeia que mais cresceu no ranking europeu que avalia a aposta na inovação e que hoje vai ser apresentado em Bruxelas.

(...)

 

Portugal é mesmo o país que mais cresceu na performance global de inovação: acima de oito por cento ao ano e está agora em 15 º lugar numa lista de 27 países, sendo classificado como um «Inovador Moderado».

Comparando com a posição ocupada há quatro anos, Portugal subiu sete posições, estando agora à frente da Itália, Espanha e Grécia.

Portugal foi o país que mais aumentou a despesa das empresas em Investigação e Desenvolvimento (27 por cento na média anual), tal como o número de jovens com Ensino Secundário.

A despesa pública com inovação e universidades também cresceu, claramente, acima da média europeia, tal como o número de novos doutorados com idades entre os 25 e 34 anos.

 


Portugal regista uma taxa de crescimento bem superior [no ranking de Inovação] (quase dez vezes mais) à média europeia - num período de cinco anos.

 

Este ranking é elaborado através da análise de 24 indicadores, agregados em oito grandes categorias: recursos humanos; sistemas de investigação abertos e atractivos; recursos financeiros e infra-estruturas; investimento das empresas; parcerias e empresas; patentes; empresas inovadoras e efeitos económicos. (...) analisada num ciclo de cinco anos, percebe-se que o esforço que tem vindo a ser feito permitiu a Portugal saltar sete posições (em 2006, estava classificado em 22.º lugar) e ficar agora a liderar o grupo dos "Inovadores Moderados", à frente de Espanha e de Itália,

(...)

Nos rankings que medem o crescimento de indicadores, Portugal é o país que mais cresceu em termos de despesas efectuadas em I&D em percentagem do PIB (estando agora já muito próximo da média europeia), é também o país em que mais jovens com idades entre os 20 e os 24 anos têm o ensino secundário completo e está em primeiro lugar no crescimento de empresas inovadoras que colaboram com outras empresas (em percentagem do total de PME). Está também em segundo lugar no ranking dos países que mais aumentaram a despesa pública em investigação e dos que mais patentes efectuaram em áreas que "constituem um desafio para as sociedades". 
(...)

A rubrica em que Portugal mostra um melhor resultado - e está mesmo em terceiro lugar face os países da Europa a 27 - é no item "Inovadores", isto é, dos países com empresas que declaram ter introduzido produtos ou processos inovadoras no mercado, conseguindo com eles uma maior eficiência na utilização de recursos ou na diminuição dos custos de produção. Nas restantes rubricas analisadas, está já próximo da média na dimensão de sistemas de investigação abertos e atractivos (onde está em 13.º lugar) e na existência de parcerias entre empresas (está em 15.º lugar), e tem um assinalável 12.º lugar em termos de recursos financeiros e infra-estruturas.

A página SCImago tem uma enorme base de dados sobre a investigação científica em todo o mundo e todas as áreas, que descobri através do Público.

Nela podemos ver o número de artigos científicos publicados por instituições portuguesas. Este número triplica dos 3655 em 1999 para os 10837 em 2008!

Obviamente que não foi só em Portugal que houve um aumento de produção científica, mas Portugal cresceu mais rápido. De 2007 para 2008 cresce 19%, enquanto a Europa Ocidental cresce apenas 3%, e o mundo 2%.  Enquanto em 1996 Portugal era responsável por apenas de 0,76% da ciência na Europa, em 2008 este número já foi de 2%! Comparando com o mundo inteiro, a mesma conclusão: Portugal duplicou a sua importância a nível mundial em 10 anos.

OCDE

O Estado português não só gasta uma grande quantia em investigação, como esta quantia está muito dirigida para investigação ligada ao ambiente. Entre 29 países da OCDE, o Estado português dedica 3,7% dos seus gastos em I&D neste sector, havendo apenas 5 países desenvolvidos com valores superiores. A média da OCDE é apenas de 1,6%.

OCDE:

Entre 1998 e 2008, os gastos das universidades em investigação subiu de 0,34% para 0,40% do PIB na OCDE, uma subida de 0,06pp. Portugal não só acompanhou esta subida como teve o maior aumento de todos (entre 38 países, OCDE + África do Sul, China, etc.), saltando de 0,26% para 0,51% do PIB, uma subida de 0,25pp. A Islândia teve a segunda maior subida, mas a larga distância, apenas 0,17pp.

Com esta subida fica com uma valor acima do da OCDE e do da UE.

Segundo dados da OCDE, as empresas investiam 0,15% do PIB em Inovação&Desenvolvimento em 1998. Passados 10 anos, este valor salta 0,76%, ou seja 5 vezes maior em percentagem do PIB. O valor real da despesa do investimento terá subido ainda mais (já que o PIB também subiu).

Com esta variação as empresas portuguesas saltam 10 posições no ranking entre os 38 países analisados.

 Não encontrei o relatório, apenas notícias na imprensa online.

 

O European Innovation Scoreboard 2009 divulgou esta quarta-feira o ranking europeu da inovação no qual Portugal surge na 16ª posição, uma subida de um lugar face ao ranking de 2008.

Em 2006, Portugal estava no 22º lugar do contexto europeu da inovação, no ranking de 2009, Portugal assume a 16ª posição. Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e Inovação, considerou que a subida da performance portuguesa mostra que «as políticas estão a dar resultado».

Nos últimos cinco anos, Portugal foi o sétimo país que mais subiu no ranking europeu de inovação. A subida nesta tabela coloca o país à frente da Noruega e Espanha