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fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

Fonte ICNF:

Até 31 de agosto deste ano arderam 36165 hectares, o que representa uma incrível redução de 85% face ao mesmo período do ano passado. Recorde-se que no mesmo período, em 2017, arderam 236485 ha.

E a diferença não se deve apenas ao terrível mês de Junho do ano passado. Apesar deste agosto ter sido dos mais quentes de sempre, tendo tido até a temperatura máxima média mais alta desde que há registos, este ano arderam 30601ha. Em agosto passado ardeu o triplo, 89977ha.

Eurostat

Em 2011 24,9% da energia total consumida em Portugal veio de energias renováveis. Está em causa não apenas a electricidade (aqui, a percentagem do renovável é bem maior), mas também os combustíveis para transportes e aviação, gás para a indústria, etc.

Este valor foi dos mais altos da Europa, cuja média foi apenas de 13,0%. Portugal foi aliás o 6º país com mais energia renovável, apenas atrás de Suécia, Letónia, Finlândia, Áustria e Estónia. E apesar de em 2004 (o ano mais afastado que consta do relatório) já ter uma posição bem acima da média - havendo por isso menos espaço para crescimento - Portugal teve um bom desempenho, tendo tido uma subida de 5,6 pontos percentuais da quantidade de energia renovável, um crescimento também ele acima da média.

Eurostat:

O último relatório europeu sobre energias renováveis põe Portugal num pedastal em várias áreas. Pegando em toda a energia final consumida no país, ficamos a saber 24,6% tem como origem fontes renováveis (em 2010, últimos dados disponíveis). São poucos os países que ultrapassam Portugal, o que pode ser visto comparando com a média europeia: apenas 12,5% (metade!) da energia tem origem renovável.

Se nos focarmos apenas na electricidade consumida, então Portugal tem mais do dobro da média europeia: 41,2% contra 19,6%. Há apenas três países (Suécia, Áustria e Letónia) com uma posição melhor que Portugal. Espanha fica nos 29,5%, Grécia 11,9% e Itália nos 20,1%.

 

O Eurostat divulgou um relatório sobre as fontes de energia na Europa. O texto destaca Portugal como tendo tido das melhores evoluções em termos de utilização de energias renováveis de 1999 até 2009. O Eurostat diz que a proporção da energia final (não apenas a eléctrica) proveniente de fontes renováveis, subiu de 13% para 19% do total em Portugal.

Mas o que chama mais a atenção é a queda abrupta da dependência de Portugal face aos produtos petrolíferos. Nestes dez anos, no que toca ao peso do petróleo na energia total consumida, a Europa apenas diminui 2,6 pontos pontos percentuais. Portugal teve uma diminuição de 13pp, ficando à frente de todos os outros países europeus, ficando agora pelos 50,5%.

Eurostat:

Todos sabemos que Portugal tem uma elevada percentagem de energia eléctrica proveniente de fontes renováveis. Mas não é disso que este relatório trata. Ele fala das fontes renováveis no consumo final bruto de energia, ou seja contando com todos os consumos energéticos possíveis. Um acrescento importante nesta análise total é o sector dos transportes, por exemplo.

Em Portugal 23% do consumo final de energia provem de fontes renováveis, mais do dobro da média europeia que pouco passa dos 10%. À frente de Portugal, vêm apenas a Suécia, Finlândia, Áustria e Letónia.

Fonte Transport&Environment:

A Transport&Environment faz todos os anos um levantamento das emissões de CO2 dos carros comprados nos vários países da UE. No relatório acabado de sair, referente a 2009, Portugal fica em segundo lugar nos carros com emissões mais baixas. Os carros novos de Portugal e França emitem uma média de 134g/100km, enquanto a média é de 145,7 e na Letónia é de 177.

 

Tal como aconteceu em anos passados em que Portugal ficou em primeiro lugar, volta a escrever-se por aí que este excelente prestação se deve ao baixo poder de compra dos portugueses. É pena que quem avance com esta teoria dos desgraçadinhos não explique também o que estará a França, a Itália e a Dinamarca a fazer no TOP5, enquanto a Letónia, a Bulgária e a Estónia estão no fundo da lista.

A OCDE fez um levantamento da componente ambiental na carga fiscal dos países desenvolvidos, a propósito de um relatório onde é defendido que esta componente deve ser aumentada, por levar a inovação na área das tecnologias verdes.

Dos impostos portugueses, 2,62% são de natureza ambiental, o que contrasta com a média da OCDE de apenas 1,58%. Portugal fica assim em 9º lugar entre os 33 países analizados.

A WWF publicou hoje o seu relatório sobre a pegada ecológica do mundo. A pégada ecológica é uma medida da sustentabilidade de um país, quanto mais alta for menos ecologicamente insustentável é o padrão de usos dos recursos naturais nesse país. Mais do que números, é importante ver o gráfico sobre a evolução da nossa pegada.

Pode ver-se que o valor de Portugal cai de um modo consistente desde 1995, contrariando a tendência da maioria dos países europeus, já para não falar do mundo.