A OCDE previa há um ano e meio previa um crescimento do PIB negativo, -0,5%.
Há um ano reviu em alta para 0,8%.
Há meio ano previa 1,0%.
Agora prevê 1,5%.
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A OCDE previa há um ano e meio previa um crescimento do PIB negativo, -0,5%.
Há um ano reviu em alta para 0,8%.
Há meio ano previa 1,0%.
Agora prevê 1,5%.
Apesar de toda a turbulência que tem envolvido os mercados e os PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e eSpanha), Portugal teve no terceiro trimestre o mesmo crescimento trimestral que a média da União Europeia, 0,4%.
Se compararmos os crescimentos homólogos concluímos que Portugal teve o melhor crescimento do PIB entre os 5 PIIGS, não só no trimestre que passou, mas em todos os 5 últimos trimestres. É preciso recuar à Primavera de 2009 para encontrarmos um trimestre em que a Grécia (e apenas a Grécia) cresceu mais que Portugal.
INE:
O PIB português, medido pela estimatica rápida do INE, continuou a crescer no 3º trimestre do presente ano. E cresceu a um ritmo maior. Comparando com o semestre anterior houve um aumento de 0,4%. Em comparação como o trimestre homólogo, a taxa de crescimento anual foi de 1,5%, subindo dos 1,4% do trimestre anterior. Este foi o segundo maior crescimento desde o início de 2008.
A economia portuguesa voltou a crescer no segundo trimestre de 2010, estando agora 1,4% acima do semestre homólogo de 2009.
De destacar que Portugal é o país que cresce mais entre os PIIGS.
A imprensa já referiu um bocadinho esta notícia, mas mesmo com atraso não poderia deixar de a colocar aqui.
Segundo o Eurostat, Portugal foi o país europeu cujo PIB cresceu mais do 4º trimestre de 2009 para o primeiro de 2010, 1,0% contra uma média de 0,2%.
Segundo o Eurostat, o PIB nacional continua com uma evolução bem acima da média da UE27. Dos dados divulgados (variação trimestral face ao trimestre homólogo) conclui-se que embora tenha havido um decréscimo em Portugal, este foi de apenas 0,8%, o que contrasta com os 2,3% da média comunitária.
Nos dados mais recentes do Eurostat sobre PIB per capita (em paridades de poder de compra), ficamos a saber que a Região de Lisboa tem um PIB per capita 4,7% acima da média de toda a União Europeia.
Repare-se que sendo uma média por habitante, os países da Europa de Leste não contam muito para a média. Além disso a região NUTS II de Lisboa não se resume à zona metropolitana, mas engloba vários concelhos num total de 2,76 milhões de habitantes.
O Eurostat divulgou as estimativas rápidas do crescimento do PIB no último trimestre de 2009 face ao trimestre homólogo. Segundo estes valores, Portuga continua com um comportamento bem acima da média europeia. Enquanto a UE caia 2,7%, Portugal apenas caiu 0,8%.
Com melhor comportamento que Portugal, só houve um país, a França com uma queda de 0,3%.
Embora o PIB não seja uma medida de bem-estar, muitas vezes ele é tomado como tal. O Eurostat tem uma medida, que embora não seja também de bem-estar, estará mais perto disso: Actual Individual Consumption (AIC).
Uma desvantagem do PIB quando falamos de bem-estar é contabilizar produção que não reverte para os cidadãos, como os lucros de uma empresa estrangeira a funcionar em Portugal, gastos do Estado que não revertem para os cidadãos etc.
Se pegarmos então num estudo recente do Eurostat, onde consta a medida do (AIC) que engloba consumo de todos os bens e serviços, inclusivé serviços prestados pelo Estado como cuidados de saúde, Portugal salta 3 lugares no ranking europeu ficando em 16º a nível europeu. Enquanto o PIB per capita é 76% da média, o AIC é 82% da média. De notar ainda que o AIC subiu no último ano de 80 para 82%.
No estudo do Eurostat sobre o PIB per capita em paridade de poder de compra dos estados membros em 2008, diz que Portugal se aproximou da média da Zona Euro. O valor de Portugal face à média dos 27 está estável pelo terceiro ano consecutivo, enquanto a média da Zona Euro recuou em 1pp de 2007 para 2008.