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fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

INE

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 2,608%, em março, diminuindo 0,079 pontos percentuais (p.p.), comparativamente com a taxa observada em fevereiro. A prestação média vencida baixou dois euros, fixando-se em 293 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita foi 4,425%, menos 0,014 p.p. que no mês precedente, enquanto a prestação média vencida se fixou em 391 euros (menos 4 euros que em fevereiro).

 

INE

O indicador de clima económico recuperou ligeiramente em março e abril (...) suspendendo o acentuado perfil descendente observado desde outubro de 2010. No mês de referência, os indicadores de confiança da Indústria Transformadora, do Comércio e dos Serviços aumentaram, enquanto o indicador da Construção e Obras Públicas voltou a diminuir.
O indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre fevereiro e abril, contrariando o movimento negativo observado desde finais de 2009.

Eurostat

Os dados ainda são provisórios (o Eurostat é muito cuidadoso), mas são oficiais. Portugal voltou a ter um peso do estado, gastos públicos em percentagem do PIB, abaixo da média europeia. Apesar da crise, de o PIB ter caído e de haver um aumento com os gastos sociais, em Portugal foi de 48,9% enquanto a média europeia ficou nos 49,1%.

O défice orçamental português também foi melhor que a média, -4,2% contra -4,5%.

Fonte: Comissão Europeia

Os preços dos combustíveis têm sido notícia constante ultimamente, e a Comissão Europeia acaba de publicar novo relatório sobre os preços dos combustíveis nos vários estados membros. O gasóleo em Portugal estava, no início desta semana, a menos 5,02 cêntimos ao litro que a média europeia. A gasolina 95 estava 4,2 cêntimos acima. Tendo em conta os pesos de cada um deles no mercado português, concluí-se que em média um automobilista português paga menos 2,99 cêntimos ao litro.

Comissão Europeia e DGEG

Bem sei que a imprensa passa a ideia contrária, mas nada como irmos aos dados para vermos que o copo está mais cheio que vazio.

Os últimos dados da Comissão Europeia indicam que o preço médio do gasóleo é de 1,479€ por litro em Portugal, menos 4,25 cêntimos que a média europeia, que foi de 1,5215€. Os italianos pagam mais 25,9 cêntimos que nós ao litro! Os gregos pagam mais 11,5 cêntimos.

E a gasolina 95? Em Portugal paga-se 1,714€/l, bem menos que na Itália (1,843€) e na Grécia (1,834€). Se compararmos com a Zona Euro, vemos contudo que pagamos ligeiramente mais, mais um cêntimo apenas. Comparando com os 27, pagamos mais 4 cêntimos.

Para tirarmos uma conclusão temos de saber qual a importância de um e de outro combustível. Os dados da DGEG mostram que em Portugal se consome 3,6 vezes mais gasóleo que gasolina. Tomando isto em consideração, conclui-se que os condutores portugueses pagariam mais 2,4 cêntimos ao litro se tivéssemos preços iguais à média europeia.

 

Sim. Apenas comparei com dois países dos três do países da Europa do Sul, porque é exactamente a Espanha que está a distorcer a impressão que se tem em Portugal sobre os nossos preços. Espanha tem preços extremamente baixos, mas se queremos uma comparação justa, ela tem de ser feita com a média europeia.

INE:

Já perdi a conta do número de vezes, consecutivas, que escrevo isto: as exportações cresceram bem mais que as importações. Já devem ter sido umas 30.

No trimestre que acabou em Fevereiro, as importações de bens até caíram, -6,0%, e as exportações voltaram a dar um pulo, 10,2%, em relação ao trimestre homólogo. O défice comercial nos bens, caiu assim 39% num só ano, sendo agora de 2.884 milhões de euros.

O INE volta a chamar a atenção que o preço do petróleo impede que haja melhores resultados. Em quase todos os sectores houve uma queda das importações, havendo apenas duas excepções: "partes, peças separadas e acessórios" com um aumento de 2,5%, mas ainda assim perto da média dos -6%, e "produtos primários" nos combustíveis com +79,3%!. Se as importações nesta categoria fossem iguais às do ano passado, o défice comercial estaria abaixo dos 2.000 milhões de euros, uma queda de 60%.