Dizer que se paga 40% de IRS é dizer pouco, quando podemos fazer vários descontos.
Dizer que o IVA mais alto é 23% é dizer pouco se houver muitos produtos e serviços a pagar outras taxas.
Uma coisa são as taxas de impostos que existem em teoria, e outra coisa é o imposto que é realmente pago em média. Para distinguir um do outro, o Eurostat calcula a taxa de imposto implícita, ou seja a taxa que realmente pagamos. É esta que importa comparar.
E neste âmbito, o Eurostat não deixa dúvidas: os portugueses são dos que menos pagam impostos em toda a União Europeia.
Em 2009 (últimos dados disponíveis), a taxa implícita do imposto sobre os rendimentos do trabalho foi de 23,1%, os segundos mais baixos de toda a Europa, apenas atrás de Malta. A média europeia foi de 32,9%.
O mesmo se passou com os impostos sobre o consumo. Apenas os gregos e os espanhóis pagaram menos que nós: Portugal teve uma taxa implícita de 16,2% contra uma média de 20,9% na Europa.
Ontem tinha havido destaque para o aumento de produção, hoje o destaque vai para o aumento das novas ordens à indústria:
In May 2011 compared with May 2010, new orders for capital goods rose by 17.1% in the euro area and by 16.1% in the EU27. Intermediate goods increased by 16.4% and 15.3% respectively. Non-durable consumer goods gained 9.2% in the euro area and 6.9% in the EU27. Durable consumer goods fell by 1.7% and 7.8% respectively. Total manufacturing working on orders rose in all Member States for which data are available, except Latvia (-8.9%). The highest increases were registered in Estonia (+62.1%), Bulgaria (+42.9%), Lithuania (+22.6%), France and Portugal (both +21.0%) (...).
In May 2011 compared with April 2011, production of energy grew by 0.9% in the euro area and by 0.4% in the EU27. Capital goods increased by 0.6% and 1.0% respectively. Intermediate goods fell by 0.1% in the euro-area, but rose by 0.4% in the EU27. Non-durable consumer goods declined by 0.4% in the euro-area and by 0.3% in the EU27. Durable consumer goods dropped by 0.5% and 0.3% respectively. Among the Member States for which data are available, industrial production rose in eighteen and fell in five. The highest increases were registered in Lithuania (+5.0%), Slovenia (+4.1%), Portugal (+2.8%) (...).
Em comparação com Abril (onde já tinha havido uma retracção), o mês de Maio viu uma quebra de 0,9% no sector da construção na Europa. Em Portugal passou-se o oposto, tendo havido um crescimento de 1,5%.