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fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

fado positivo

Porque não estamos condenados a ver sempre o copo meio-vazio, aqui só se destaca o copo meio-cheio

Fonte Transportes em Revista:

Nos três primeiros trimestres de 2010, o Porto de Sines movimentou mais 60 por cento de contentores do que em igual período do ano passado, tendo registado um total de 282.291 TEU (contentores de vinte pés) no Terminal XXI, “o que abre excelentes expectativas para o último quartel de 2010”, revela um comunicado da APS. De acordo com a administração portuária “este acentuado crescimento levou a que em 8 de Setembro tivesse sido ultrapassado o total de contentores movimentados durante todo o ano de 2009 (253.495 TEU) e estabelecidos dois novos recordes no Terminal XXI: Agosto de 2010 foi o melhor mês de sempre com 41.099 TEU movimentados e Julho de 2010 ficou marcado por se ter ultrapassado a barreira do primeiro milhão de TEU movimentados neste terminal desde a sua entrada em funcionamento em Maio de 2004”. Este crescimento do movimento de contentores continua a ser alavancado por um reforço do papel de Sines como porto Hub de referência do sul da Europa, com particular destaque na cobertura do mercado Peninsular (+34%), designadamente para o mercado da Extremadura Espanhola e de Madrid.

O capítulo dedicado a Portugal, do relatório sobre prosperidade mundial que mencionei no último post, é uma pérola que deveria ser lida por todos os portugueses. Nos poucos parágrafos que tem, há imensas frases como "o nível de certo dado X está muito acima da média mundial, mas os portugueses mostram-se convencidos do contrário". O texto seria altamente cómico (e será para um estrangeiro), se não fosse trágico.

Aqui ficam algumas citações, peço desculpa de não traduzir mas elas são tantas...

 

  • While Portugal ranks 22nd in the Index for its affordability of food and shelter, only 48%* of its population were satisfied with their standard of living: putting the country in 80th place, worldwide.
  • Portuguese believe economic conditions are getting worse, ranking 104th on economic expectations (...) However, foundations for future growth appear stronger.
  • (...) while a relatively low 2% of its banks’ loans are non-performing, barely more than half* of the Portuguese have confidence in their country’s financial institutions.
  • Portugal has a strong entrepreneurial climate, but few Portuguese believe that hard work will get them ahead in life.
  • Uneven economic development across different socio-economic groups is low, but this does not translate into public perception of social mobility: a low 54% of people surveyed believe that hard work will get them ahead in life, a score among the Index’s bottom 15 on this variable.
  • Portugal places in the upper third of the Index for the level of constraints on political actors, and the level of competition within, and regulation of, the executive branch. However, just four in 10* Portuguese report confidence in their government. Further, a one-fifth* of people are satisfied with the country’s policies to address poverty, and support for environmental preservation is below average, at 43%*. On these three variables, Portugal falls into the lower third of the Index.
  • According to public perception, corruption in Portugal occurs at relatively high levels*, but respect for the rule of law is high, as is the quality of regulation in the business sector; both variables scoring in the upper third of the Index.
  • Basic indicators of health in Portugal are very good. (...) Despite these largely positive signs, Portugal falls below the global average with the 80%* of its people who are satisfied with their health. According to a 2008 survey, a very high 49%* of people had felt worried a lot of the day before, among the bottom five on this variable, worldwide...
  • While civil liberties, such as freedom of expression, belief and association, in Portugal are some of the highest, globally, a relatively low 65%* of Portuguese felt that they have the ability to do what they want with their lives: 74th in the Index.

Repare-se como o lado positivo está invariavelmente do lado dos factos, e o negativo do lado das crenças!

 

Notícias que dão razão de ser a este blog (3)

Notícias que dão razão de ser a este blog (2)

Notícias que dão razão de ser a este blog (1)

O Legatum Institute publicou o seu índice de prosperidade de 2010 (dados de 2008), onde Portugal fica em 26º a nível mundial, ficando log a seguir a Espanha e Itália (23º e 25º) e à frente da Coreia do Sul, Israel, Chile, Grécia, Hungria, etc.

O índice destaca a boa posição portuguesa em vários índices, 20º na Educação, 17º em Segurança, 24º em governance, 22º em acesso a alimentação e habitação, 1º na proteção dos direitos políticos dos cidadãos, 7º em uso de telemóveis,  11º no acesso a educação básica, 12º no melhor rácio professores por aluno, TOP10 na mortalidade infantil, 18º em baixa emigração de profissionais qualificados, 3º na liberdade sentida pelos cidadãos para expressar a sua opinião política.

O relatório da Transparency International é o mais respeitado a nível mundial na medida da corrupção em cada país.

O relatório de 2010 acabou de sair, e Portugal sobe 3 lugares no ranking. É agora o 32º menos corrupto no mundo, entre 178 países analisados.

Numa escala que vai de 0 a 10, Portugal tem 6,0 ficando semelhante a  Espanha (6,1) e Israel (6,1) e bastante à frente de Itália (3,9), Grécia (3,5), Hungria (4,7),  Républica Checa (4,6), Eslováquia (4,3), Coreia do Sul (5,4), Argentina (2,9), etc.

Eurostat:

 

A intensidade energética mede a quantidade de energia necessária para produzir uma certa quantidade de riqueza. Se a intensidade baixa, isso significa que um país consegue produzir o mesmo gastando menos energia. Matemática é apenas o consumo total de energia dividido pelo PIB.

Se compararmos 2008 com 2004, vemos que Portugal não só baixou a sua intensidade como o fez a um ritmo mais rápido que a média da União Europeia. Em Portugal caiu 9,8% nesse período, enquanto na Europa foi de 9,6%.

 

INE:

O INE divulgou vários dados da situação social em 2008, ano em que se fez sentir a crise internacional em força, comparando-a com 2003.

Aqueles resultados revelam uma tendência de redução da taxa de risco de pobreza monetária entre 2003 e 2008, de 20,4% para 17,9%, destacando-se a diminuição de 8,9 pontos percentuais (p.p.) no risco de pobrezapara a população idosa.

Os resultados apurados apontam ainda para a redução progressiva da desigualdade na distribuição dos rendimentos familiares naquele período, observando-se uma quebra de cerca de 10% na distância entre os rendimentos auferidos pelos 20% da população com maiores rendimentos e os 20% da população com menores rendimentos. Passou de 7,0 para 6,0 em 4 anos.

 

Entre 2003 e 2008 houve um aumento do rendimento monetário disponível que foi totalmente assimétrico. Os 10% mais pobres tiveram um aumento de 6,1%, enquanto os 10% mais ricos apenas 2,3%. Os dados para a restante 80% da população mostra o mesmo: os pobres enriqueceram mais que os ricos.

O coeficiente de Gini (mede a desigualdade) cai pelo 4º ano consecutivo, de 38,1% para 35,4%.

O risco de pobreza caiu 20,4% para 17,9%, nos idosos de 28,9% para 20,1%.

Evidencia-se a redução da taxa de privação material da população idosa em 6,6 p.p., a qual passou de31,3% em 2004 para 24,7% em 2009.

 

Confiança dos consumidores volta a subir em Setembro, para o maior valor dos últimos cinco meses.
Actividade económica volta a crescer e a crescer mais rápido, aliás volta a acelerar pelo menos pelo quinto mês consecutivo,  agora com +2,4%.
Volume de negócios total cresce 4,4%.
Consumo privado cresce 3,2%.
Exportações crescem 14,9%, mais do que as importações (11,4%)
Adenda:
A SIC Notícias acaba de dizer que o consumo privado caiu pelo 5º mês consecutivo, segundo o Banco de Portugal.
Convido todos a abrir o relatório em causa, e  verificar na página 21, que o consumo privado cresceu (pelo menos) nos últimos 12 meses consecutivos.

 

Fonte Público (não encontro o relatório original)

 

Portugal é um dos países com menor incidência de riscos online para crianças e jovens, abaixo da média europeia (12%), segundo resultados do inquérito inédito a mais de 23 mil crianças e jovens europeus entre os 9 a 16 anos.

Apenas 7 por cento das crianças e jovens portugueses declarou já se ter deparado com riscos como pornografia, bullying, mensagens de cariz sexual, contacto com desconhecidos, encontros offline com contactos online, conteúdo potencialmente nocivo gerado por utilizadores e abuso de dados pessoais.

Eurostat

No mês de Agosto o setor da construção português cresceu 2,3%, algo que contradiz o mau momento do setor na Zona Euro, onde a evolução foi de -0,4%. No mês anterior já se tinha passado o mesmo, com +4,2% contra a média de -3,2%.

 

Adenda:

Na imprensa online, circulam títulos como este do Diário Digital Construção sobe em Agosto na UE27 e desce em Portugal. A 'notícia' diz depois explicitamente "...em Agosto, registando declínio em Portugal (-2,3%)". Ou seja, afirmam exatamente o oposto do que está no relatório. O link para o relatório está ali em cima, convido todos a dar uma olhadinha logo na segunda página, e aprender como é que os nosso media conseguem inventar notícias negativas.

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